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Foto do escritorLuan Radney

Kerry King: crescendo organicamente e já trabalhando em músicas para novo álbum


Foto: Reprodução

 

Kerry King, guitarrista do Slayer, se lançou neste ano em uma carreira solo inédita, onde lançou seu primeiro disco de estúdio, “From Hell I Rise”.


Sua nova banda é composta de músicos extremamente tarimbados na cena e, muitos deles, velhos conhecidos de todos nós.


Caras como o vocalista Mark Osegueda (Death Angel), o guitarrista Phil Demmel (ex-Machine Head), o baterista Paul Bostaph (Slayer) assim como o baixista Kyle Sanders (Hellyeah!), foram escolhidos a dedo por Kerry e trouxeram um ar de novidade para a já consolidada carreira do guitarrista.


Algo interessante e que merece elogios é que Kerry King, primordialmente, escolheu trilhar o caminho natural das coisas. Ao invés de tentar se posicionar diante dos promotores e empresários do meio sendo com toda a certeza uma figura icônica, resolveu deixar que o fluxo ocorra de forma orgânica.


Ele tem aceitado tocar em festivais menores assim como também não tem exigido ser atração principal. Segundo King, este é um processo que precisa ser respeitado. Os fãs irão chegar a ele e, dessa forma, a banda irá crescer diante de aspectos como os shows que forem realizados, a qualidade das performances e os discos que forem apresentados.

 

Em uma nova entrevista concedida a David E. Gehlke, do Blabbermouth, Kerry falou justamente sobre isso quando foi convidado a avaliar a sua recente participação nos festivais europeus.


Kerry respondeu:

“Foi matador. A coisa mais humilhante para mim foi quando estávamos fazendo esses shows e ninguém sabia quem estava na minha banda. Ninguém tinha ouvido uma nota musical da minha banda. Eu consegui, eu acho, os maiores pontos possíveis para tocarmos, éramos a terceira atração principal em uma conta, o número quatro em algumas outras contas. E tudo isso foi sem nos ver em ação, sem ter ideia de quem era a banda, isso foi muito surpreendente, mas também humilhante. Eu sei que meu nome tem peso, mas também acho que preciso ganhar esse respeito porque é uma banda nova. Ninguém sabia exatamente como soaria. Os promotores tinham fé no que eu tinha feito historicamente e eu aprecio isso.” 

O entrevistador concordou com Kerry neste ponto e mencionou que ele realmente tem que ganhar esse respeito. O músico prosseguiu:

“Sim, com certeza. Quando você nos vê, a reação é tipo, ‘é isso que eu queria!’ (Risos). É matador. A banda está realmente se unindo. Realmente funciona ao vivo. É divertido.”

 

O guitarrista foi questionado se agora que ele já saiu em turnê com sua nova banda, ele, por conseqüência, percebeu que era realmente importante ter montado o grupo com caras que ele realmente se dá bem em âmbito pessoal. A resposta foi:

“Claro, vou pegar pessoas que sabem tocar seus instrumentos e que são muito boas nisso. Mas meu pré-requisito neste ponto da minha carreira é que eu quero caras legais, amigos, que se divirtam, sejam talentosos e não façam drama. Caras que quando o show acabar, você pode abrir uma cerveja. Servir um Jäger e todos podem fazer o que quiserem fazer, sair e relaxar e falar sobre o quão divertido o show foi.” 

Sobre o futuro próximo da banda, King disse:

“Eu acho e, não sei disso com certeza, mas as coisas sobre as quais estamos falando é que haverá uma turnê nos EUA no ano que vem, seguida por uma turnê na Europa. Temos alguns shows no México em novembro. Temos uma semana e meia na Austrália em dezembro. Não me surpreenderia se voltássemos para a Europa para os festivais posteriores no ano que vem. Se der certo, voltamos e fazemos de novo. Se não, voltamos para o estúdio, terminamos as músicas e lançamos o disco novo para podermos atacar todo mundo de novo.”

 


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